José Primo de Rivera

O filho do general Miguel Primo de Rivera seguiu a carreira política, a fim de honrar o pai. Apesar de ter sido derrotado com frequência, José Antonio manteve-se empenhado na ascensão do fascismo durante toda a sua vida.

Em 1933, fundou a Falange Espanhola, uma organização política que vigorou durante dois anos e que se propunha a contrariar os avanços dos ideais marxistas no país. Após a sua dissolução, em consequência dos maus resultados nas urnas nas eleições de 1933, foi criada uma fusão da Falange Española com as Juntas de Ofensivas Nacional-Sindicalista de Ramiro Ledesma. A Falange Espanhola de las JONS, fusão dos distintos partidos e movimentos que apoiavam a insurreição militar, foi criada em abril de 1937 e estabeleceu-se como o partido único do regime fascista. A Falange reunia elementos ideológicos e retóricos fascistas, ultranacionalistas, militaristas, tradicionalistas, conservadores, católicos e monárquicos.

Depois de ter sido vencido nas eleições de 1936, por falta de apoios, Primo de Rivera foi detido, a catorze de março do mesmo ano. Na prisão de Alicanto, dedicou-se com afinco à preparação da ascensão de Franco.

Jose Antonio Primo de Rivera foi executado pelos republicanos, a 20 de novembro de 1936, após a eclosão da guerra civil. O seu contributo para a ascensão do fascismo em Espanha e as circunstâncias da sua morte granjearam-lhe os títulos de "mártir" e de "o ausente" entre os franquistas.